Na tarde de 28 de abril de 2025, milhões de pessoas em toda a Espanha e Portugal enfrentaram um dos maiores apagões elétricos da história recente da Europa. Em questão de segundos, aproximadamente 60% da geração elétrica da Península Ibérica desapareceu, provocando um colapso na rede de energia e a desconexão completa da região do restante da malha elétrica europeia.
Sem energia, internet ou redes móveis, a sociedade hiperconectada mergulhou no silêncio digital. Foi nesse cenário de caos que uma velha conhecida da comunicação ressurgiu como protagonista: o rádio. Com transmissões mantidas por geradores de emergência, as emissoras conseguiram levar informação confiável à população quando todas as outras plataformas falharam.
Em Madrid e Lisboa, pessoas se reuniam em torno de rádios de carro ou aparelhos portáteis movidos a pilha, buscando informações sobre o que estava acontecendo. A jornalista Àngels Barceló, da Cadena SER, resumiu o momento:
“Quando tudo falha, sempre resta o rádio a pilha.”
Esse episódio evidenciou o que, na LM Telecom, reforçamos há anos: que o rádio não perdeu sua força — ele se reinventou, manteve relevância e continua sendo essencial na vida das pessoas. Mesmo com o avanço de tecnologias digitais, ele continua sendo o meio de comunicação mais acessível, resiliente e democrático, especialmente em situações de crise. É por isso que investimos constantemente em soluções robustas e modernas para emissoras de todo o país, garantindo que, em qualquer cenário, a comunicação não seja interrompida.
E esse não foi um caso isolado. Um ano antes, entre o final de abril e o início de maio de 2024, o Brasil enfrentou uma das piores tragédias ambientais de sua história recente, com as enchentes no Sul do país. Cidades inteiras ficaram submersas, redes de telefonia colapsaram, e a população se viu isolada em diversos pontos da região. Mais uma vez, o rádio provou seu valor.
Em diversas localidades, as rádios comunitárias e comerciais foram os únicos meios de comunicação que permaneceram ativos, graças a estruturas preparadas e transmissões locais. Por meio do rádio, famílias receberam instruções de evacuação, alertas de risco, localização de abrigos e orientações sobre doações. Foi um elo vital entre os órgãos de emergência e a população afetada.
O apagão europeu e a tragédia no Sul do Brasil têm em comum um ponto essencial: a revelação da nossa fragilidade frente à dependência digital. Especialistas já recomendam que rádios portáteis — a pilha ou com manivela — passem a integrar os kits de emergência ao lado de lanternas, água potável e baterias. Não por saudosismo, mas por segurança.
Neste momento em que governos e instituições repensam protocolos de emergência, nós, da LM Telecom, reforçamos o nosso compromisso com a radiodifusão brasileira. O rádio não é uma tecnologia do passado. É, sim, um pilar do presente e uma ponte segura para o futuro.
Se a sua emissora busca soluções confiáveis, equipamentos modernos e suporte técnico especializado, fale com a LM Telecom. Estamos prontos para estruturar sistemas resilientes, planejar migrações de AM para FM e garantir que sua voz continue no ar — mesmo nas horas mais críticas.
- Autor Daniele Vieira
